Relatório Final V EEJMA-GO


 

RELATÓRIO FINAL
Rio Verde, 30 de junho a 03 de julho de 2010.

SUMÁRIO


1.      Apresentação.............................................................................................................4
1.1             Onde Aconteceu.............................................................................................5
1.2             O que Aconteceu............................................................................................5
1.2.1                   Encontro de Formadores....................................................................6
2.      Objetivos V EEJMA-GO...............................................................................................7
3.      Programação do V EEJMA-GO...................................................................................9
3.1             Quadro de Programação................................................................................9
3.2             Mini-Cursos...................................................................................................10
3.2.1                   Eixo Gestão.......................................................................................10
3.2.2                   Eixo Formação..................................................................................12
3.2.3                   Eixo Comunicação............................................................................15
3.3             Palestras.......................................................................................................18
3.3.1                   O Papel da Formação Junto aos Desafios da Sustentabilidade (Profª Rosa Maria Viana)............................................................................18
3.3.2                   Inteligência Coletiva, Redes de Relacionamento e Sustentabilidade (Profª Regina Migliori).....................................................................19
3.4             Roda de Conversa.........................................................................................20
3.4.1                   Relato de Experiências – Aspectos Socioambientais do Sudoeste Goiano..............................................................................................20
3.5             Diálogo Conceitual e Grupos de Trabalho sobre o Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente.......................................................................22
3.5.1                   GT Comunicação e Produção de Conhecimentos............................23
3.5.2                   GT Articulação e Fortalecimento Institucional.................................24
3.5.3                   GT Formação de Lideranças Socioambientais Juvenis.....................26
3.5.4                   GT Mobilização e Apoio aos Movimentos de Juventude e Meio Ambiente.........................................................................................28
3.6             Reunião Anual de Coletivos Jovens de Meio Ambiente de Goiás................29
3.7             Atividades Culturais...................................................................................31
4.      Avaliação da Equipe de Organização....................................................................31
5.      Agradecimentos e Considerações Finais...............................................................33
6.      Equipe de Organização do V EEJMA-GO...............................................................35
6.1             Coordenação Geral....................................................................................35
6.2             Apoio Metodológico e Estrutural – NEA SEDUC........................................35
6.3             Apoio Estrutural e Logístico – FESURV.......................................................36
6.4             Assessoria de Comunicação – IPOG-GO......................................................36
6.5             Coletivo Jovem de Meio Ambiente – Comissões........................................36
6.5.1                   Executiva..........................................................................................36
6.5.2                   Captação e Gerenciamento de Recursos.........................................36
6.5.3                   Programação e Metodologia...........................................................36
6.5.4                   Logística e Estrutura.........................................................................37
6.5.5                   Comunicação e Mobilização............................................................37
6.5.6                   Facilitação dos Mini-Cursos e Grupos de Trabalho.........................37
6.5.7                   Relatoria..........................................................................................38
7.      Anexos.....................................................................................................................39
7.1             Texto de Suporte aos Mini-Cursos...............................................................39
7.2             Produtos.......................................................................................................44
7.2.1                   Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente de Goiás.........44
7.2.2                   Documento Orientador para o Programa de Juventude e Meio Ambiente de Goiás...........................................................................44
7.2.3                   Eixo Comunicação: Teatro-Publicitário – Jornal Mural – Vídeo.......49
7.3             Materiais de Divulgação...............................................................................52
7.3.1                   Cartaz................................................................................................52
7.3.2                   Flyer..................................................................................................53
7.4             Registro Fotográfico......................................................................................53
7.5             Relatório Financeiro V EEJMA-GO................................................................54
8.      Outras Informações..................................................................................................56
9.      Logomarcas..............................................................................................................57

1) APRESENTAÇÃO


O V Encontro Estadual de Juventude pelo Meio Ambiente de Goiás (EEJMA-GO) foi um evento realizado pelo Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Rio Verde na Universidade de Rio Verde-FESURV, entre os dias 30 de junho de e 03 de julho de 2010.
O encontro foi fruto do esforço e da dedicação da equipe de organização e de parcerias com instituições como, a Universidade de Rio Verde-FESURV, a Secretaria de Educação do Estado de Goiás, por meio do Núcleo de Educação Ambiental, a Prefeitura de Rio Verde através da Superintendência Municipal de Juventude e da Promoção Social, a ONG Moradia e Cidadania, a Universidade Salgado de Oliveira, a Rede de Educação Cidadã e a Escolinha de Saneamento da SANEAGO.
A V edição do EEJMA-GO trouxe a temática Juventude e Meio Ambiente: Organização Local e Planetária – Pensar Global, Agir Local, tendo como pano de fundo o debate das Políticas Públicas de Juventude voltadas às questões socioambientais. Nesse sentido, com o objetivo de fortalecer localmente as juventudes ambientalistas, o evento abordou três eixos temáticos: Gestão, Formação e Comunicação.
Temas Eixo:
1. EIXO GESTÃO – Orientou os grupos locais acerca de metodologias de gerenciamento interno, de fortalecimento das relações interpessoais, na elaboração de projetos, documentos e na captação de recursos e articulação de parcerias. Os subtemas que fundamentaram o eixo de gestão foram: Empreendedorismo Social e Fortalecimento Organizacional.
2. EIXO FORMAÇÃO – Incitou processos formativos, a partir dos princípios: Jovem Educa Jovem e Uma Geração Aprende com a Outra, possibilitando interface, entre os subtemas, de modo a potencializar as ações do grupo permitindo o desenvolvimento humano a partir de uma Educação Ambiental (EA) crítica, transformadora e emancipatória. Os subtemas que orientaram o eixo de formação foram: Educação Ambiental e Participação Política.
3. EIXO COMUNICAÇÃO – Facilitou os processos de comunicação a partir das redes de relacionamento, tornando-as instrumentos ágeis para a troca de informações e experiências entre os grupos. Os subtemas que basearam o eixo comunicação foram: Educomunicação e Organização Social em Redes.
Outro tema importante abordado no V EEJMA-GO foi a proposta de construção de uma Política Pública de Juventude e Meio Ambiente através de contribuições ao texto-orientador do Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente de Goiás iniciado no IV EEJMA-GO (Anápolis, agosto de 2009)
O V EEJMA-GO contou com a presença de cerca de 70 pessoas, entre participantes, equipe de organização, facilitadores, relatores, palestrantes e convidados. Estiveram presentes jovens dos municípios de Aparecida de Goiânia, Araçu, Bela Vista de Goiás, Catalão, Goiânia, Heitoraí, Iporá, Palmelo, Pirenópolis, Planaltina de Goiás, Porangatu e Rio Verde.

1.1 ONDE ACONTECEU?

O evento realizou-se na Universidade de Rio Verde (FESURV) - Fazenda Fontes do Saber, na Zona Rural, no Município de Rio Verde, GO.

1.2 O QUE ACONTECEU?

O V Encontro Estadual de Juventude pelo Meio Ambiente de Goiás teve um caráter de formação baseado no desenvolvimento humano e organizacional. Para isso a programação incluiu mini-cursos e palestras baseadas nos três eixos norteadores do evento.
O EEJMA-GO contou ainda com roda de conversa e grupos de trabalho visando o diálogo interinstitucional e a troca intergeracional de experiências.
Dessa forma, o encontro desencadeou um processo de mobilização das juventudes goianas em organizações e movimentos de juventude e meio ambiente contribuindo para a construção e o fortalecimento das articulações em torno de uma Política Pública de Juventude e Meio Ambiente além de possibilitar o estreitamento de laços entre os atores da Educação Ambiental de Goiás, numa relação mútua de parceria, no envolvimento com as questões ambientais locais e com a construção de sociedades sustentáveis.
Toda a programação e organização do evento visaram um momento de aprendizagem e troca de experiências.

1.2.1 ENCONTRO DE FORMADORES

No intuito de preparar teórica e metodologicamente os facilitadores do V EEJMA-GO, a coordenação do CJ-GO com o apoio de membros do CJ-Goiânia, do Núcleo de Educação Ambiental da Secretaria de Estado da Educação, da Rede de Educação Cidadã, da Escolinha de Saneamento da Saneago e do Colégio Agenor Cardoso de Oliveira organizou um encontro com membros dos CJs Rio Verde, Iporá, Pirenópolis, Bela Vista, Aparecida de Goiânia e Goiânia.
O encontro aconteceu nos dias 22 e 23 de maio no Colégio Agenor Cardoso de Oliveira e contou com cerca de 30 pessoas.
Na programação, conforme o quadro abaixo buscou-se aprofundar conceitos relacionados à temática organizações de juventude e meio ambiente e demonstrar como se dariam os mini-cursos nos eixos temáticos formação, gestão e comunicação no V EEJMA-GO.
O encontro teve ainda momentos de integração (vivência e dinâmicas) e orientações para a mediação de grupos, oficinas, etc.


Encontro de Formadores

SEXTA-FEIRA (21/05)
SÁBADO (22/05)
DOMINGO (23/05)
Manhã

Vivência de integração – Profª. Rosemeire Aparecida Mateus (NEA-SEDUC)
c) Mini-curso Eixo: Gestão
Adenevaldo Teles (CJ) e Diogo Damasceno (CJ)
Construindo a identidade e o pertencimento - Objetivos do V EEJMA-GO – Programação do V EEJMA-GO
Giivago Barbosa de Oliveira (Coordenador do V EEJMA-GO)
Contextualização dos eixos do CJ-GO e do V EEJMA-GO
Adenevaldo Teles, João Damásio e Thaís Cruvinel (Coordenadores do CJ-GO)
Encerramento (sugestões e avaliação)
Maíra Cruvinel (CJ)
A importância do mediador – Tiago Éder (CJ-GO)
Tarde

Construção/Aprendizado dos Mini-cursos:
a) Mini-curso Eixo: Formação – Rosemeire Mateus (SEDUC) e Thaís Cruvinel (CJ)
Despedida
b) Mini-curso Eixo: Comunicação – Viviane Penha (SEDUC) e João Damásio (CJ)
Noite
Chegada dos Participantes/ Boas-vindas e Organização do Alojamento
Livre


2) OBJETIVOS V EEJMA-GO                                                                                


Em geral os Encontros Estaduais de Juventude pelo Meio Ambiente de Goiás (EEJMA-GO) têm o objetivo de fomentar e fortalecer as ações do Coletivo Jovem de Meio Ambiente, consolidando o movimento de juventude e meio ambiente no Estado. A quinta edição do EEJMA-GO buscou a partir da premissa “Pensar globalmente e agir localmente”, incentivar a mobilização das juventudes goianas em organizações locais da sociedade civil comprometidas com as questões socioambientais, contribuindo ainda com a construção do Programa Estadual de Juventude pelo Meio Ambiente de Goiás.
O V EEJMA-GO teve como objetivos específicos: fortalecer e articular Coletivos Jovens Locais de Meio Ambiente de Goiás e suas ações; integrar o movimento de juventude pelo meio ambiente com outras juventudes; contribuir para a construção do Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente de Goiás; oferecer formações de suporte às organizações sociais juvenis que atuam com as questões socioambientais; e aprofundar as discussões acerca das Políticas Públicas de Juventude, em especial as voltadas para a questão ambiental.


3) PROGRAMAÇÃO DO V EEJMA-GO


3.1 QUADRO DE PROGRAMAÇÃO

         Quadro de Programação

30/06 (quarta-feira)
01/07 (quinta-feira)
02/07 (sexta-feira)
03/07 (sábado)


CAFÉ DA MANHÃ
08h30 às 10h00
Credenciamento e Entrega do Material do Evento
Palestra I: O papel da formação junto aos desafios da sustentabilidade
Rosa Maria Viana (GO) – UNIVERSO
Resultados - Socialização dos Produtos dos Mini-Cursos V EEJMA-GO
10h00 às 12h00
Mini-Curso
Eixo Gestão
Transmissão do Jogo do Brasil na COPA
Palestra II: Inteligência coletiva, redes de relacionamento e sustentabilidade
Regina Migliori (SP) – Instituto Migliori
12h00 às 14h00
                                ALMOÇO
14h00 às 16h00
Credenciamento

Mini-Curso
Eixo Formação
Roda de Conversa: Relato de Experiências - Aspectos Socioambientais do Sudoeste Goiano
Maria Isabel - Col. Martins Borges / Juarez Rodrigues - UNB / Cleuza Xavier (GO) - NEA/SEDUC / Regina Celi (GO) - FESURV / Cláudio Barbosa (GO) - FESURV / Ana Gomes – IBAMA / Pedro Ivo - Acessor Marconi Perilo

Até Breve!
16h00 às 16h30
LANCHE
16h30 às 19h00
Mini-Curso
Eixo Comunicação
Diálogo Conceitual: Programa Juventude e Meio Ambiente de Goiás e Políticas Públicas de Juventude
Tiago Eder / Diogo Damasceno / Giivago Barbosa (CJ-GO)
Grupos de Trabalho: Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente
19h00 às 20h30
JANTAR
20h30 às 22h30
Solenidade de Abertura - Fala dos parceiros e Acordo de Convivência
Atividade Cultural: Shows
Noite Livre
Opcional: Reunião Anual dos Coletivos Jovens Locais de Meio Ambiente de Goiás


3.2 MINI-CURSOS

Os mini-cursos que abrangeram os três eixos organizacionais do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás aconteceram no dia 01 de julho de 2010.
A facilitação dos mini-cursos foi baseada nos princípios Jovem Educa Jovem e Uma Geração Aprende com a Outra.

3.2.1 EIXO GESTÃO
Subtemas: Fortalecimento Organizacional e Empreendedorismo Social

Grupo 1
Facilitadores:
Luanna Elis Guimarães – Bióloga. Técnica em Meio Ambiente. Membro-Articuladora do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Goiânia. Membro da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade. Membro da REIA-GO - Rede de Educação e Informação Ambiental de Goiás.
Tadeu Ribeiro da Costa – Graduado em Comunicação Social Áudio-Visual. Membro-Articulador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Pirenópolis.
Relator: Guilherme de Lima

O mini-curso inicia-se com dinâmicas de integração entre os participantes e em seguida, de fortalecimento organizacional demonstrando que o apoio dos componentes de um grupo sustenta as lideranças e que as decisões tomadas em grupo tendem a atingir melhor seus objetivos.
Apresentou-se o conceito de gestão a partir das idéias de controle, organização e orientação.  Os dois subtemas foram conceituados e debatidos. Em Fortalecimento Organizacional ressaltou-se a busca por novas lideranças e estratégias. Já o Empreendedorismo Social tratou de questões que abrangem necessidades coletivas e não o lucro material.
Abordou-se o tema individualismo e suas influências nas questões da sustentabilidade, mostrando exemplos do cotidiano que envolvem o empreendedorismo social. Ações sustentáveis foram debatidas como a idéia da sacola plástica, da necessidade ou não de seu uso. Assuntos de cunho social envolvendo o governo e suas atitudes perante as ações civis também fizeram parte do debate.

Grupo 2
Facilitadores:
Adenevaldo Teles Junior – Estudante de Direito. Membro-Articulador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Iporá. Membro da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Profª Ângela Cicone Pinto – Assessora Técnica pedagógica do Núcleo de Educação Ambiental da SEDUC.
Relatora: Celissa Gratão de Morais

Os facilitadores enfatizam a importância do mini-curso e propõem uma dinâmica de apresentação.
Os subtemas são apresentados a partir do texto de apoio. Abordam-se temas como a transformação crítica da sociedade para a formação de núcleos de ação, sendo assim necessárias liderança e criatividade.
Apresentou-se os elementos que indicam a existência de lideranças: a predisposição, a disponibilidade e a habilidade.
Foi proposta a realização de um esboço de projeto local que diagnosticasse as problemáticas de acordo com as realidades locais e propusesse ações pragmáticas.
Para finalizar o mini-curso, os subgrupos socializaram os projetos elaborados.

Grupo 3
Facilitadores:
Diogo Damasceno Pires – Estudante de Ciências Sociais. Membro-Articulador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Goiânia. Suplente da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade no Comitê Assessor do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental. Facilitador Nacional da REBEA - Rede Brasileira de Educação Ambiental pela REIA-GO – Rede de Educação e Informação Ambiental de Goiás.
Suzana de Santana Martins – Estudante de Nutrição. Membro-Articuladora do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Goiânia.
Relator: Leandro R. Souza Junior

Os facilitadores propõem uma dinâmica de apresentação. Em seguida introduzem os subtemas do mini-curso, Fortalecimento Organizacional e Empreendedorismo Social.
Discutiu-se o significado de “Pensar global e agir local”. Os facilitadores demonstram que fazemos parte do universo, pois nosso corpo é composto pelos quatro elementos essenciais: água, terra, ar e fogo. Em seguida sugere-se aos participantes a criação um Projeto de Intervenção para seu município.
Aborda-se o Fortalecimento Organizacional, propondo uma dinâmica que discute os conceitos de Liderança e Estratégia. Os grupos concluem que liderança está relacionada à iniciativa, poder de persuasão, agir coletivamente e estratégia relaciona-se com planejamento. Os facilitadores falam da Disponibilidade, disposição e habilidade que são importantes para a formação de lideranças nos grupos.
Aborda-se o significado do subtema Empreendedorismo Social. Apresenta-se o Coletivo Jovem de Meio Ambiente seus parceiros, etc. como forma de demonstrar a gestão numa organização. Em seguida, os participantes fazem uma breve avaliação do mini-curso.

3.2.2 EIXO FORMAÇÃO
Subtemas: Educação Ambiental e Participação Política

Grupo 1
Facilitadores:
Adenevaldo Teles Junior – Estudante de Direito. Membro-Articulador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Iporá. Membro da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Tadeu Ribeiro da Costa – Graduado em Comunicação Social Áudio-Visual. Membro-Articulador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Pirenópolis.
Relator: Leandro R. Souza Junior

O mini-curso inicia-se com a execução de algumas músicas relacionadas aos subtemas e em seguida com uma dinâmica de apresentação.
Faz-se uma introdução sobre Participação Política e Educação Ambiental, subtemas do mini-curso. Abre-se debate sobre educação ambiental e sobre a Política Nacional de Educação Ambiental
No subtema participação política, entram em debate temas como corrupção, interação entre política e religião, participação da sociedade na política, os métodos de ensino no Brasil e a hierarquia.

Grupo 2
Facilitadores:
Profª Ângela Cicone Pinto – Assessora Técnica pedagógica do Núcleo de Educação Ambiental da SEDUC.
Anselmo Claudino Sousa – Engenheiro Ambiental, Tecnólogo em Saneamento Ambiental e Técnico em Meio Ambiente. Membro-Articulador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Goiânia. Facilitador Nacional da Rede Brasileira de Educação Ambiental pela REJUMA – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Josiane Barbosa Peres Francisco – Estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Membro-Articuladora do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Iporá.
Relator: Celissa Gratão de Morais
O mini-curso inicia-se com a execução das músicas “Espírito da mata” de Mestre Ambrósio e “Brilha onde estiver” do Teatro Mágico relacionadas aos subtemas. Em seguida realiza-se uma dinâmica de apresentação.
Faz-se a leitura de textos sobre Participação Política para a explanação e compreensão do tema. Apresenta-se o conceito de cidadania com o exercício de direitos e deveres.
Foram relatadas experiências acerca da educação ambiental em escolas, notando que as ações locais com visão pedagógica, criando uma visão crítica que podem ser incitadas através dos meios de comunicação, concluindo-se que a educação ambiental deve ser crítica, transformadora e emancipatória.

Grupo 3
Facilitadores:
Dionatan Doglas de Souza Naves – Membro-Articulador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Aparecida de Goiânia.
Thaís Lourenço Cruvinel - Tecnóloga em Saneamento Ambiental. Estudante de Letras. Membro-Articuladora do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Goiânia. Facilitadora Nacional da REBEA - Rede Brasileira de Educação Ambiental pela REIA-GO – Rede de Educação e Informação Ambiental de Goiás. Membro da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Relator: Guilherme de Lima

Há a apresentação de músicas para fundamentar os subtemas do mini-curso. Em seguida, é apresentada a idéia de Educação Ambiental e Participação Política. Faz-se uma reflexão sobre como interferimos no meio ambiente e como as ações sustentáveis nos ajudam a reverter esse processo.
Agir politicamente é agir com transformações. Coloca-se a idéia de que a participação política está de mãos dadas com a educação ambiental. É discutida a idéia de ser sustentável e o conceito de sustentabilidade.
Propõe-se a elaboração de um projeto de formação, dividindo os participantes do mini-curso em dois subgrupos de acordo com a região de cada um. Cada grupo discute temas socioambientais relevantes de suas respectivas regiões e esboçam um projeto de ações abordando metodologias que interfiram nos problemas levantados.
Ao final são discutidos os projetos elaborados pelos grupos, as realidades de cada região e o que foi proposto para a melhoria no entrosamento social. Debate-se ainda como as ações no município podem favorecer a Política de Meio Ambiente.

3.2.3 EIXO COMUNICAÇÃO
Subtemas: Organização Social em Rede e Educomunicação

Grupo 1
Produto: Teatro Publicitário
Facilitadores:
Camilla Soares Barbosa – Estudante de Jornalismo. Membro-Articuladora do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Bela Vista de Goiás.
João Damásio da Silva Neto – Estudante de Jornalismo. Membro-Articulador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Goiânia. Membro da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade – REJUMA. Membro da REIA-GO – Rede de Educação e Informação Ambiental de Goiás.
Maíra Lourenço Cruvinel – Estudante do Ensino Médio. Coordenadora de Comunicação do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás. Membro da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Relator: Guilherme de Lima

Inicia-se com um debate sobre o que cada um entende por rede. Ao mesmo tempo debate-se a idéia de hierarquia e horizontalidade e sua ligação com as organizações sociais e as redes. Conceitua-se os vários componentes de uma organização social e como ela ajuda nos aspectos comunicativos.
Para que haja uma rede é necessário principalmente comunicação. Realiza-se então uma dinâmica ligada às dificuldades nos processos comunicativos. Os participantes divididos em duplas recebiam missões diferentes em cada dupla. Um devia contar uma história de sua vida e o outro recebia uma orientação que dificultava a comunicação e a interação.
Abordou-se também a educomunicação que é importante para uma crítica ao que vemos ou apresentamos. As ferramentas da educomunicação são os impressos, mural, rádio, vídeo, teatro, publicidade, etc.
O grupo produziu um Teatro-Publicitário exercitando assim a educomunicação. O teatro foi apresentado na manhã do dia 03 de julho.

Grupo 2
Produto: Jornal Mural
Facilitadores:
Laura Nery Silva – Estudante do Ensino Médio. Membro-Articuladora do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Rio Verde.
Luanna Elis Guimarães – Bióloga. Técnica em Meio Ambiente. Membro-Articuladora do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Goiânia. Membro da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade. Membro da REIA-GO - Rede de Educação e Informação Ambiental de Goiás.
Thaís Lourenço Cruvinel - Tecnóloga em Saneamento Ambiental. Estudante de Letras. Membro-Articuladora do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Goiânia. Facilitadora Nacional da Rede Brasileira de Educação Ambiental pela REIA-GO – Rede de Educação e Informação Ambiental de Goiás. Membro da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Relator: Celissa Gratão de Moraes

O mini-curso inicia-se com uma dinâmica que demonstra a importância da comunicação numa organização. Na dinâmica, três participantes saem do local de realização do mini-curso, enquanto o facilitador conta uma história aos participantes que permaneceram no local. Um dos participantes que ouviu a história tem a missão de recontar a mesma a um dos participantes que não a ouviu oferecendo o maior número de elementos possíveis para a compreensão da história. Em seguida o participante que ouviu estava fora da sala reconta a mesma história a outra pessoa que não a ouviu que por sua vez replica-a ao participante restante. Percebe-se que ao final, se a comunicação não é eficaz torna-se impossível compreender o objetivo do texto apresentado.
Com base nisso, o mini-curso trabalha a comunicação no intuito de facilitar a mesma em organizações sociais. Faz-se a leitura de um texto orientador apresentando os conceitos fundamentais da educomunicação e das organizações sociais em rede.
Conceituou-se o Jornal-Mural que foi produto do mini-curso. Ocorreu a orientação da realização do jornal. Os participantes do mini-curso produziram então o Jornal-Mural do evento que ficou exposto durante toda a realização do EEJMA-GO.

Grupo 3
Produto: Video
Facilitadores:
Douglas Miranda – Estudante do Ensino Médio. Membro-Articulador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Rio Verde.
Larissa Quinelli – Estudante do Ensino Médio. Membro-Articuladora do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Rio Verde.
Tadeu Ribeiro da Costa – Graduado em Comunicação Social Áudio-Visual. Membro-Articulador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás em Pirenópolis.
Relator: Guilherme de Lima

É feita uma dinâmica de Apresentação. Os facilitadores ouvem o que os participantes esperam do mini-curso. Surgem diversas idéias para o vídeo.
Fez-se uma explicação sobre o mini-curso e seus dois subtemas: Organização Social em Rede e Educomunicação. O que são redes: conexões de pessoas, pontos ou idéias. A organização social em rede baseia-se na horizontalidade onde todos podem ser o centro, citando o pensamento de filósofos que abordaram a temática de organização social.
Reforça-se a participação voluntária de forma que garanta a autonomia dos enredados necessária para que a rede funcione bem.
Conceitua-se a Educomunicação que tem como objetivo a criação de “ecossistemas comunicativos” em ambientes educativos.
Em seguida inicia-se a Preparação do vídeo, planejando as cenas e cenários. Realiza-se a montagem do vídeo apresentado aos participantes no dia 03 de julho no encerramento do encontro.

3.3 PALESTRAS

3.3.1 O Papel da Formação Junto aos Desafios da Sustentabilidade
Currículo Resumido da Palestrante: Rosa Maria Viana – Doutora em Ciências Sociais pela Unicamp, Mestre em Sociologia pela UFBA, socióloga, docente e coordenadora do Curso de Pós-Graduação em Valores Humanos e Transdisciplinaridade da Universidade Salgado Oliveira. Membro da equipe da Educação para a Paz, especialista em Meio Ambiente e Ecologia Profunda, consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, conferencista e autora de livros e artigos diversos.
Data: 02/07/2010.
Relatora: Thaís Lourenço Cruvinel

Rosa Maria Viana conclama a juventude ambientalista de Goiás a ampliar a noção de realidade através de uma transformação na maneira de pensar e agir.
Para tanto, as juventudes devem politizar suas ações de modo a alcançar a sustentabilidade a partir da Educação Ambiental crítica e emancipatória.
A Professora ressaltou o modo de vida de outras culturas, dentre elas a indígena e a africana. Essas culturas defendem o mundo único e indivisível. Logo o que o indivíduo faz reflete-se no outro e no universo.
As danças circulares e as dinâmicas de roda foram o auge da palestra que teve como foco a diversidade cultural e a cultura de paz. Para contextualizar sua fala, Rosa trouxe além de elementos de outras culturas as noções de valores humanos.
A palestra foi marcada pela interatividade entre o público através da troca de experiências e informações.

3.3.2 Inteligência Coletiva, Redes de Relacionamento e Sustentabilidade
Currículo Resumido da Palestrante: Regina de Fátima Migliori - Educadora, advogada, escritora, pioneira no Brasil em projetos de Educação e Gestão centrados em Valores, Ética e Sustentabilidade. Membro do Instituto de Estudos do Futuro, da Unicamp. Criadora do MBA em Valores, Cultura de Paz e Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, Como Diretora Presidente do Instituto Migliori, tem realizado projetos junto a governos, empresas, e instituições de educação. Estão entre seus clientes: Governo do Estado de Minas Gerais, UNESCO; Polícia Militar do Estado de São Paulo; Banco Real, Grupo Votorantim, Natura, entre outros. É autora de livros, CD-ROM. Regina Migliori é consultora de cultura de paz da UNESCO.
Data: 03/07/2010
Relatora: Thaís Lourenço Cruvinel

“O que o jovem tem ouvido sobre o mundo é mais preocupante do que inspirador”.
Regina Migliori inicia a palestra afirmando a necessidade de que a sociedade assuma a missão de despertar o potencial ético.
Para ela, ninguém abre um negócio para “detonar” com a vida. Logo é preciso romper com determinadas terminologias e idéias, por exemplo, a habitual divisão do mundo em “mocinhos e bandidos” e a prepotente idéia de considerar que estamos do lado dos mocinhos.
Para Regina, os Coletivos, como o Coletivo Jovem de Meio Ambiente, precisam ser coletivos ao ponto de se diluírem na sociedade. Ela traz o conceito de jovem, termo relacionado à palavra Júpiter. Na mitologia grega, Júpiter podia tudo, logo juventude é a etapa da vida em que temos que sentir que podemos tudo. E reforça que amadurecer é poder mais ao contrário de envelhecer que é não poder mais.
Entre as terminologias que contradizem o ideal de sustentabilidade, Regina apresenta algumas, convidando a extinguir de nosso vocabulário o uso das mesmas. Entre elas: Lutar, pois o termo obriga alguém a lutar contra. “Não lute! Vá e faça, construa o que acredita!”, afirma a palestrante. Não lutamos contra ninguém, agradecemos a oportunidade de estar diante de um desafio que nos permite mostrar tudo o que podemos fazer, reforça; Correr atrás, para ela, quem pode tudo na vida tem que sair à frente, ser inovador, pró-ativo e dinâmico.
Em suma, Migliori nos convida a esquecer o que aprendemos, pois o modelo político de Estado faliu. Precisamos agora construir uma cidadania planetária.
Estar em rede é olhar para dentro de nós e descobrir tudo o que não sabemos fazer e procurar companheiros que saibam e se unam a nós. Seres Humanos não devem unir forças, mas complementar as forças.
Coletivo não é um agrupamento de pessoas, mas a resultante disso. A sustentabilidade nasce então, da resultante da inteligência coletiva que se forma por uma rede de relacionamento.
Regina afirma que o “Amai-vos uns aos outros” chama-se agora Sustentabilidade e que só conseguiremos resolver a questão ambiental quando nos entendermos como Humanidade. Defende-se muito a diversidade, mas espera-se que todos concordem conosco. Isso impede a concretização do bem-comum que é outra definição de sustentabilidade.
Para vermos essa concretização é necessário recuperar três pensamentos: Jovem pode tudo!; Coletivo é a resultante inteligente do relacionamento de pessoas unidas; Somos eternos aprendizes.
A paz, portanto, não é a ausência de conflitos, mas o respeito à diversidade. A diversidade por sua vez são os próprios conflitos.
“Não subestime o poder de transformação do amor”.

3.4 RODA DE CONVERSA

 

3.4.1 Relato de Experiências - Aspectos Socioambientais do Sudoeste Goiano

Data: 02/07/2010
Relatora: Celissa Gratão de Morais

A Roda de Conversa teve o intuito de apresentar experiências de parceiros do evento e personalidades goianas interessadas na temática socioambiental.
Participaram como expositores do Relato de Aspectos Socioambientais do Sudoeste Goiano, os professores da Universidade de Rio Verde – FESURV, Regina Celi Moreira Vilarinho Barbosa e Cláudio Costa Barbosa; a assessora técnica pedagógica do Núcleo de Educação Ambiental da SEDUC, Cleuza Xavier da Rosa Macedo; o Superintendente Municipal de Juventude de Rio Verde, Ricardo Junior; o professor da Universidade de Brasília – UNB, Juarez Rodrigues; a Diretora do Colégio Estadual Martins Borges – Rio Verde, Maria Isabel; a representante da Superintendência do IBAMA em Rio Verde, Ana Gomes; e o assessor do senador Marconi Perilo, Pedro Ivo.
O representante da Superintendência Municipal de Juventude citou as dificuldades para a criação desse órgão e os programas realizados pelo mesmo com foco na educação de jovens, mostrando os êxitos alcançados na abordagem socioeducativa.
A diretora do Colégio Estadual Martins Borges citou as mudanças ocorridas no colégio a partir da influência do Coletivo Jovem de Meio Ambiente que entre outras ações em parceria com o colégio, criou a Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola realizando diversos projetos com foco na educação ambiental.
A representante do Núcleo de Educação Ambiental - NEA/SEDUC, Profª Cleuza, falou a respeito da formação desse núcleo e da busca pela transdisciplinaridade, com a sensibilização de envolvidos com a educação pública estadual para questões ambientais. Logo após, passou a palavra ao professor Guilherme Augusto da Costa – participante do encontro - que faz parte do Projeto Sustentabilidade na Escola, coordenado pelo NEA, para exposição das ações realizadas no projeto.
A Profª Regina - FESURV - fala a respeito das experiências e êxitos na recuperação de nascentes, na implantação de hortas comunitárias e outros. O professor Cláudio, também da FESURV complementa citando vários projetos que já existem e pesquisas que estão sendo realizadas com a participação de jovens buscando a interação dos mesmos com o meio ambiente.
O debatedor Pedro Ivo, ressaltou a importância dos movimentos sociais realizados por jovens. Abordou a temática política pública para juventude que busca os movimentos sociais para dar a roupagem de projetos com a valorização de causas que ainda estão fora das prioridades atuais.
O Profº Juarez agradeceu a oportunidade de estar no V EEJMA-GO e abordou os projetos realizados na UnB. Em seguida falou a respeito da educação ambiental crítica e emancipatória, mostrando que devem ser rompidos os modelos de sociedades já existentes, para uma em que respeite o ambiente, transformação esta, que só será originada através da educação. Enfatiza, portanto a necessidade de Pensar Globalmente e Agir Localmente. Ressaltou também a importância de uma modificação do Código Florestal e de um posicionamento por parte da sociedade civil a respeito.
A roda de conversa também contou com espaço para considerações dos participantes. Rosa Maria Viana - UNIVERSO e Gabriel de Melo Neto – CJ-GO se posicionam mostrando fatos que são realizados atualmente e que vão contra a racionalidade a respeito do meio ambiente, e ainda que os atos e diretrizes realizadas atualmente sã da Rosa Macedo o frutos de questões históricas e que para mudar tal situação é necessária a sensibilização de indivíduos. Rosa destaca ainda que ao longo da história do país, a sociedade civil é protagonista nas ações de transformação da realidade sociopolítica.

3.5 DIÁLOGO CONCEITUAL E GRUPOS DE TRABALHO – Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente de Goiás
Debatedores:
Giivago Barbosa de Oliveira – Estudante do Ensino Médio. Coordenador do V EEJMA-GO.
Diogo Damasceno Pires – Estudante de Ciências Sociais. Membro da Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade.
Tiago Eder Garcia Rodrigues – Ms. em Comunicação Ambiental. Membro-Articulador do Coletivo Jovem de Meio Ambiente.
O diálogo conceitual teve o intuito de fundamentar as discussões dos Grupos de Trabalho (GTs) sobre o Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente de Goiás – PEJMA-GO.
Tiago Eder fez uma introdução ao tema Políticas Públicas. Giivago Barbosa apresentou o histórico do programa em nível nacional e Diogo Damasceno ressaltou a importância de concretizar uma Política Pública de Juventude e Meio Ambiente em Goiás.
Em seguida os participantes foram divididos em GTs nos seguintes temas: Comunicação e Produção de Conhecimentos, Articulação e Fortalecimento Institucional, Mobilização e Apoio aos Movimentos de Juventude e Meio Ambiente e Formação de Lideranças Socioambientais Juvenis.
Cada GT foi responsável por responder uma série de questões norteadoras que acrescentarão informações ao texto-base do PEJMA-GO.

GT: COMUNICAÇÃO E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO
Relatoria: Camilla Soares, João Damásio e Rafael de Melo Monteiro
Facilitação:
Camilla Soares - Membro –Articuladora do CJ-GO em Bela Vista de Goiás.
João Damásio – Membro-Articulador do CJ-GO em Goiânia.
Maíra Cruvinel – Membro-Articuladora do CJ-GO em Goiânia.

A prioridade do Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente de Goiás é, a partir dos princípios da Educomunicação, oportunizar que as juventudes sejam produtoras e editoras de informação para comunicação social, para além de exclusivamente consumidoras. A linha de ação de Comunicação e Produção de Conhecimento é essencial para todo o funcionamento do programa. (Texto baseado no Texto-Gerador do PJMA - Programa de Juventude e Meio Ambiente).

Questões Norteadoras
1.      Quais ferramentas educomunicativas podem ser usadas para a produção e disseminação do conhecimento da temática juventude e meio ambiente?
2.      Que estratégias podem ser utilizadas para ampliar a comunicação e a rede de atuação do Programa?
3.      Como usar da comunicação atual para atender e satisfazer as metas do Programa?
4.      Quais estratégias o Programa deve utilizar para promover a produção de conhecimento (publicações, revistas, artigos, etc) que possam envolver as juventudes nos seus espaços de convivência (escolas, universidades, grêmios, CJs, organizações de juventude, etc)?

Os participantes citam como ferramentas educomunicativas: as redes de comunicação da Internet, rádio, vídeos, o contato direto com o público, teatro e Jornal Mural.
As estratégias levantadas foram atividades culturais, oficinas em escolas e comunidade, bate-papos, aproveitar eventos culturais das próprias cidades e elaborar algo que chame a atenção da juventude.
A comunicação deve ser usada mostrando caminhos para a educomunicação, realizando cursos à distância, utilizando todas as possibilidades da internet e tendo outras formas de comunicação, como outdoor, banners, propagandas em carros de som, camisetas e a divulgação através de blogs interativos.
Para envolver a juventude na produção de conhecimentos sugeriu-se estabelecer parcerias com organizações e espaços que envolvam interessados nas temáticas juventude e meio ambiente.

GT: ARTICULAÇÃO E FORTALECIMENTO INSTITUCIONAL
Relatoria: Guilherme de Lima
Facilitação:
Diogo Damasceno – Membro-Articulador do CJ-GO em Goiânia.
Laura Neri – Membro-Articuladora do CJ-GO em Rio Verde.
Suzana Martins - Membro-Articuladora do CJ-GO em Goiânia.

Este eixo visa fortalecer conceitual e institucionalmente o Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente de Goiás nas suas instâncias - estadual e municipais - multiplicando conhecimentos, metodologias e práticas, reeditando-as em função das temáticas abordadas e realidades locais. A gestão do Programa buscará contemplar os órgãos da área ambiental e afins além das áreas da educação e de juventude. De outro lado, a gestão deve também garantir a participação e o envolvimento das juventudes nos processos de tomada de decisão de modo a torná-lo não apenas um programa “PARA” as juventudes, mas fundamentalmente uma iniciativa “COM” as juventudes, com vistas a ser sempre uma ação “DE” juventude. (Texto baseado no Texto-Gerador do PJMA - Programa de Juventude e Meio Ambiente).

Questões Norteadoras
1.     Sobre a gestão do programa, como ele deve ser executado?
2.     Quais órgãos do Poder Público Estadual devem estar envolvidos na articulação do Programa?
3.     Quais organizações e movimentos sociais de juventude podem se envolver com a temática?
4.     Quem deve gerenciá-lo?

Foram abordados temas como a contribuição do poder público nas questões socioambientais e o que os poderes públicos fazem para maior integração dos jovens na vida política com vistas na transformação da sociedade.
Propôs-se que a execução e o gerenciamento do PEJMA-GO se dêem de maneira colegiada entre a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), a Secretaria de Educação (SEDUC), o Conselho de Juventude e Meio Ambiente e com organizações e movimentos de juventude e meio ambiente.
Sugeriu-se envolver na articulação do Programa, o Coletivo Jovem de Meio Ambiente, os escoteiros, grupos de jovens de igrejas, universidades e escolas.
Foi indicado que a articulação do PEJMA-GO envolva outros órgãos estaduais que trabalhem com os temas educação ambiental, meio ambiente e/ou juventude, ainda que não sejam diretamente ligados à área.
 Debateu-se a necessidade de maior informação sobre as leis para que se possa reivindicar a execução de projetos de abordagem socioambiental.
Ressaltou-se ainda que o PEJMA-GO seja articulado com vistas a transformar-se em Política Pública.

GT: FORMAÇÃO DE LIDERANÇAS SOCIOAMBIENTAIS JUVENIS
Relatoria: Leandro R. Souza Jr e Thaís Lourenço Cruvinel
Facilitação:
Luanna Elis Guimarães – Membro-Articuladora do CJ-GO em Goiânia.
Thaís Lourenço Cruvinel – Membro-Articuladora do CJ-GO em Goiânia.

A partir da perspectiva da Educação Integral, e de uma Educação Ambiental crítica e emancipatória, as ações de Formação do Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente de Goiás visam desenvolver, executar e potencializar programas de formação de jovens, incorporando conteúdos e metodologias que promovam a reflexão, a instrumentalização e a ação para o enfrentamento da crise socioambiental global individual e coletivamente. (Texto baseado no Texto-Gerador do PJMA - Programa de Juventude e Meio Ambiente).

Questões Norteadoras
1.     Como estimular projetos de formação socioambiental de jovens?
2.     Como estimular a multiplicação de grupos e ações, a partir da auto-formação, dos espaços educadores e dos círculos de aprendizagem?
3.     Tendo em vista as peculiaridades do Cerrado Goiano, como formar e instrumentalizar jovens como agentes estratégicos no enfrentamento da crise socioambiental global?
4.     O que existe na área de Formação para juventude e meio ambiente em Goiás?
5.     Quais as principais demandas de formação da juventude em Goiás? Quais as temáticas prioritárias para formação no Estado? Como viabilizar essa formação?

A partir da leitura da introdução, da missão e dos objetivos do texto-orientador do Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente, sugere-se que a faixa etária do público do programa seja ampliada, passando então a considerar a também a faixa entre 12 e 14 anos conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, uma vez que não há mobilização clara dos movimentos de juventude em defesa do ECA, e ainda considerando que o envolvimento dos adolescentes garantiria um caráter mais emancipatório a essa política pública.
Propõe-se encontrar uma forma de estimular os jovens a participarem de ações do PEJMA-GO através de atividades que interliguem cultura e meio ambiente. Entende-se que é preciso adequar a maneira de divulgar os eventos e fornecer formações que subsidiem projetos.
Tais formações devem estimular, de modo atraente os jovens. Nesse sentido, é fundamental a adequação de formato de linguagem que deve ser fundamentado no diálogo.
Sugeriu-se estimular o ecoturismo ‘Conhecer para preservar’. Disponibilizar Recursos Humanos/Financeiros/Estruturais para a temática. Dialogar com as diversas realidades. Adequar estímulos a cada realidade. Por exemplo, garantir equipes e estruturas de EA nos órgãos públicos. Materializar/Fundamentar o interior do Estado. Descentralizar a Gestão da Educação Ambiental nos órgãos públicos como a SEDUC e a SEMARH. Inserir os movimentos e organizações de juventude dentro das SEDUCs, em termos de estrutura.
Temas como a dificuldade das organizações informais foram também abordados no GT. As estruturas estatais formadas devem garantir a multiplicação desses grupos. Deve-se formar professores para que sejam capazes de abordar a temática socioambiental com os estudantes. Há escolas com a Disciplina Curricular de Educação Ambiental, logo conclui-se que a informação não chega de maneira eficaz na escola. Nesse sentido, sugeriu-se garantir que os encontros de professores, envolvam toda a equipe responsável pelo conteúdo programático escolar, diferenciando do modelo de formação que se adota atualmente em que um pequeno grupo recebe a formação e fica encarregado de multiplicá-la em seu ambiente de trabalho. As formações devem ser permanentes e continuadas.

GT: MOBILIZAÇÃO E APOIO AOS MOVIMENTOS DE JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE
Relatoria: Adenevaldo Teles Junior
Facilitação:
Tadeu Ribeiro da Costa – Membro-Articulador do CJ-GO em Pirenópolis.
Larissa Quinelli – Membro-Articuladora do CJ-GO em Rio Verde.

As ações de Mobilização do Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente de Goiás visam promover e fortalecer processos para o exercício da cidadania ativa e da ação em rede, tendo em vista o envolvimento cada vez maior de jovens goianos nos movimentos sociais, organizações de juventude e Coletivos Jovens de Meio Ambiente enraizados pelo Estado além de diversas outras experiências e práticas transformadoras que envolvem jovens nas comunidades locais, em espaços e círculos de aprendizagem. (Texto baseado no Texto-Gerador do PJMA - Programa de Juventude e Meio Ambiente).

Questões Norteadoras
1.     O que já existe na área de juventude e meio ambiente? Quais as organizações e instituições que trabalham com essa temática? Cite.
2.     Quais estratégias devem ser adotadas para mobilizar a juventude goiana em prol da questão socioambiental?

O grupo pontua a ausência de uma liderança política estadual que auxilie a construção do Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente. Entende-se ser necessária a inclusão do jovem ao contexto político, incentivando-o a exercer a cidadania. Debate-se também a influência dos meios de comunicação na criação de uma cultura de massa que também influencia no processo de formação do Programa Estadual.
Atualmente o poder público tem apoiado a atividades isoladas de mobilização popular e círculos de cultura. Organizações voluntárias em todo o Estado de Goiás vêm desenvolvendo ações de economia solidária, reciclagem e coleta de lixo, artesanato, esporte e lazer. ONG’s têm fiscalizado atividades públicas e privadas com o objetivo de preservar o meio ambiente e especialmente o bioma cerrado.
Entre as organizações que atuam ou têm relações com a temática juventude e meio ambiente cita-se: o Núcleo de Educação Ambiental (SEDUC-GO), a Coepi – Comunidade Educacional de Pirenópolis (OSCIP), o Quilombo Urbano (movimento social negro - Aparecida de Goiânia), Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás (movimento social de juventude), Ecocentro IPEC (Pirenópolis), Instituto Vida Brasil (ONG-Iporá), Organização Desportiva de Cultura, Esporte e Lazer de Iporá – OCA, Geo-Ambiental (organização municipal de Iporá), Guardiões do Cerrado (presentes em diversas cidades do Estado de Goiás).
Em termos de mobilização de jovens em prol das questões socioambientais sugeriu-se: utilizar recursos áudio-visuais para a sensibilização escolar diante do problema ambiental; teatro mobilizador e sensibilizador em escolas, universidades e espaços públicos, editais para a formação e ou fortalecimento de movimentos e organizações que trabalhem com Educação Ambiental e juventude, intervenções políticas nos municípios para criar ou fortalecer eixos de debate que visem táticas de preservação e uso sustentável do Meio Ambiente.

3.6 REUNIÃO ANUAL DE COLETIVOS JOVENS DE MEIO AMBIENTE DE GOIÁS

A reunião de CJs-Locais aconteceu no dia 02 de julho. Os CJs Locais presentes no V EEJMA-GO fizeram um relato da realidade do movimento em seus municípios.
Entre as ações citadas estão a participação do CJ na Conferência de Saúde Ambiental Estadual e Municipal de Catalão; o Projeto Ampliando Com-Vidas (Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida nas Escolas) em Iporá; o envolvimento do Coletivo com projetos de Educação Ambiental, bem como a participação na Caminhada em Defesa do Cerrado em Aparecida de Goiânia; as ações de mobilização em Bela Vista; a parceria com a Pastoral da Juventude e com a Pastoral da Juventude Rural no evento que se realizará na semana do Cerrado em Heitoraí; os trabalhos com Com-Vidas em Rio Verde; a parceria com o Clube do Áudio-Visual e o trabalho realizado com cerca de 60 crianças através de Núcleos de Educação Ambiental nas escolas em Pirenópolis; as articulações para formação do CJ em Porangatu e Mutunópolis; as parcerias conquistadas e/ou ampliadas, o trabalho desenvolvido pelo núcleo de comunicação e os núcleos de jovens ambientalistas nas universidades em Goiânia.
Em seguida, os membros presentes na reunião avaliaram o V EEJMA-GO, relembrando os encontros anteriores, percebendo o amadurecimento que aconteceu ao longo dos cinco encontros. Os membros do CJ consideraram que os dois eventos estaduais mais marcantes do CJ-GO foram o II EEJMA-GO realizado em 2007 no município de Silvânia, no aspecto estrutural e o V EEJMA-GO, em Rio Verde, em qualidade teórico-metodológica.
Ainda assim, muitas falhas em termos de estrutura foram levantadas. Para evitar esses problemas, propuseram que a organização do VI Encontro Estadual de Juventude pelo Meio Ambiente de Goiás começasse assim que o V EEJMA-GO terminasse.
Os municípios de Aparecida de Goiânia, Bela Vista, Catalão e Pirenópolis, se dispuseram a viabilizar a estrutura para o próximo encontro. Definiu-se então que após o encontro esses municípios teriam quarenta e cinco dias para elaborar o projeto do VI Encontro e socializar na lista de comunicação do CJ-GO para definir-se a sede e as estratégias de articulação do próximo evento.
O último ponto de pauta da reunião foi a coordenação do movimento. Os então coordenadores Adenevaldo Teles Junior (Gestão), João Damásio da Silva Neto (Comunicação) e Thaís Lourenço Cruvinel (Formação) fizeram um breve relato da gestão desde o IV EEJMA-GO, quando assumiram a coordenação até o V EEJMA-GO, destacando os Planos de Ações elaborados por eles para cada um dos eixos prioritários do CJ-GO e reforçaram que o próximo ano deve ser de execução desses planos.
O atual modelo organizacional do CJ-GO que conta com a coordenação colegiada em três eixos – Gestão, Formação e Comunicação – também foram avaliados e a conclusão foi de que esse desenho é o que melhor representa o Coletivo Jovem de Meio Ambiente em Goiás. Após as avaliações, os então coordenadores colocam suas funções à disposição do grupo para que haja renovação de lideranças e energias no movimento.
Com o consenso do grupo, assumem a coordenação do CJ-GO:
- Gestão: Natanny Cardoso de Souza;
- Formação: Giivago Barbosa de Oliveira;
- Comunicação: Maíra Lourenço Cruvinel.
A nova coordenação foi apresentada oficialmente no último dia do evento.

3.7 ATIVIDADES CULTURAIS
A noite do dia 01 de julho foi marcada por shows de diversos gêneros musicais que proporcionaram um momento de interação e descontração aos participantes do V EEJMA-GO.
Os artistas da noite cultural foram Claudio Barbosa, Cleuza Xavier e Boi - vocalista da Banda Bovina S.A.

4) AVALIAÇÃO DA EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO


A equipe de organização do V EEJMA-GO avaliou, conforme a tabela abaixo, os itens relacionados à infra-estrutura e à programação e metodologia do evento. Para cada item, foram dadas pontuações que variaram de 01 a 05 pontos. Segue a média de pontuação e a porcentagem de aprovação de cada item.


Média
Porcentagem de Aprovação
Infra-Estrutura
Estrutura do Evento (Auditórios, salas dos minicursos, sala de apoio etc)    
4.6
92%
Alojamento/Campping
4.4
88%
Alimentação
3.6
72%
Material do evento
4.0
80%
Transporte Municípios         
4.6
92%
Programação e Metodologia
Minicurso Gestão 
5
100%
Minicurso Formação

5
100%
Minicurso Comunicação

5
100%
Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente (Diálogo conceitual e GTs)
4
80%
Roda de Conversa: Aspectos Socioambientais da Região Sudoeste de Goiás

4.2
84%
Reunião Anual dos CJs Locais de Goiás
4.5
90%
Palestra Rosa Viana
5
100%
Palestra Regina Migliori
4.8
96%
Noite Cultural (shows)

4.9
98%

A equipe também avaliou de maneira subjetiva o encontro. Ressaltaram a importância que teve o princípio “Jovem Educa Jovem” no contexto do V EEJMA-GO, facilitando o diálogo com os participantes.
A organização do evento considera que houve um salto de qualidade notório desde o primeiro encontro até este último. Ressaltaram ainda que o envolvimento não apenas institucional, mas pessoal de diversos parceiros, foi decisivo para a concretização do encontro.
Os aspectos negativos levantados pela organização foram principalmente relacionados a algumas questões estruturais que não se viabilizaram ou se definiram já durante o encontro, como a passagem aérea de uma palestrante comprada por militantes do movimento e a alimentação conseguida durante o evento pelo esforço pessoal de parceiros. Além disso, a organização entende que a ausência de alguns CJs Locais foi negativa visto que a metodologia adotada visava principalmente fortalecer esses grupos e que a mobilização local foi falha.
As sugestões para aprimoramento do próximo encontro foram no sentido de antecipar as articulações do mesmo – estrutural e metodologicamente -, além de viabilizar a divulgação e mobilização local de maneira mais eficaz.


5) AGRADECIMENTOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS


A organização de eventos é sempre muito trabalhosa e desgastante. Quando o proponente do evento é um movimento social, não institucionalizado e composto por jovens as dificuldades parecem ser um pouco maiores.
Ainda assim, pode-se dizer com alegria que Goiás é o único Estado no Brasil a realizar cinco Encontros Estaduais de Juventude pelo Meio Ambiente consecutivos. Isso é resultante do esforço e do trabalho que há sete anos é realizado por jovens ambientalistas no intuito de possibilitar o desenvolvimento de sociedades sustentáveis a partir da atuação baseada na Educação Ambiental crítica e emancipatória.
Ao longo desses sete anos, o Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Goiás já atuou em ao menos 30 municípios, sendo referência em termos de organização juvenil ambiental para os demais Estados brasileiros. Essa atuação só se torna possível com as parcerias estabelecidas com órgãos governamentais e com organizações da sociedade civil.
Nesse sentido, o CJ-GO compartilha a felicidade por mais um evento realizado com instituições e pessoas que foram fundamentais para a concretização desse projeto. São elas:
§       a Universidade de Rio Verde – Fesurv – na pessoa do Pró-Reitor de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis, Carmo dos Reis de Souza que cedeu sua estrutura para a realização do encontro;
§       a Coordenação do Ensino Médio da Secretaria de Educação de Goiás, na pessoa do Profº Marcos Elias que por intermédio do Núcleo de Educação Ambiental viabilizou o transporte de participantes de municípios do interior e da capital para o evento;
§       a Superintendência Municipal de Juventude de Rio Verde que auxiliou na divulgação e nas relações institucionais com parceiros locais;
§       a Promoção Social da Prefeitura de Rio Verde que forneceu alimentação para o encontro;
§       a equipe do Núcleo de Educação Ambiental da SEDUC pela parceria no aspecto teórico-metodológico no processo do V EEJMA-GO, pelos diversos materiais fornecidos ao encontro, por autorizar o uso do espaço físico e da linha telefônica no processo do encontro e pelas cópias de materiais de suporte do encontro de formadores e do encontro estadual;
§       a Escolinha de Saneamento da SANEAGO que forneceu lanches para o encontro de formadores – preparatório para o V EEJMA-GO;
§       a ONG Moradia e Cidadania por ceder a conta corrente para recebimento de inscrições e pelo auxílio no gerenciamento de recursos;
§       a Universidade Salgado de Oliveira, especialmente a Professora Dr. Rosa Maria Viana por concederem uma palestra no evento, pelo apoio ao longo do processo do V EEJMA-GO e por financiar seu transporte ao local do evento;
§       a Rede de Educação Cidadã pela parceria no encontro de formadores que possibilitou o financiamento da alimentação no mesmo;
§       a Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade pela constante troca de experiências e informações com os CJs e outras organizações de juventude e meio ambiente;
§       a Rede de Educação e Informação Ambiental de Goiás por possibilitar o diálogo com diversos atores da EA em Goiás;
§       a Professora Rosemeire Aparecida Mateus pelo comprometimento com a causa socioambiental, pela relação de amizade com o movimento de juventude e meio ambiente de Goiás, pelo apoio na programação, facilitação e metodologia do Encontro de Formadores e pelos esforços em garantir a parceria CJ/SEDUC;
§       aos Professores Regina Celi Moreira Vilarinho Barbosa e Claudio Costa Barbosa pelo comprometimento que tiveram com o evento, pelo esforço em garantir a alimentação aos participantes e pelo trabalho que desenvolveram durante o EEJMA-GO;
§       a Jornalista Eula Lobo pelo apoio e consultoria em comunicação no processo do encontro;
§       a Professora Regina Migliori por conceder uma palestra ao evento.
§       a Professora Keli Cristine Lemes de Sousa, pelo apoio teórico-metodológico no processo do encontro e pela contribuição com a formação de relatores e no texto de suporte do evento;
§       a Professora Viviane da Guia Penha pelo apoio teórico-metodológico ao longo do processo de organização do encontro, e pelo auxílio na facilitação do encontro de formadores;
§       as Professoras Ângela Cicone Pinto e Cleuza Xavier da Rosa Macedo pelo apoio metodológico no processo do encontro e pela presença e apoio nas equipes de facilitação e de logística durante o V EEJMA-GO.

6) EQUIPE DE ORGANIZAÇÃO DO V EEJMA-GO


6.1 COORDENAÇÃO GERAL
Giivago Barbosa de Oliveira

6.2 NÚCLEO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL - SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – NEA/SEDUC

6.2.1 APOIO METODOLÓGICO E ESTRUTURAL

Profª Rosemeire Aparecida Mateus
Profª Ângela Cicone Pinto
Profª Cleuza Xavier da Rosa Macedo
Profª Keli Cristine Lemes de Souza
Profª Viviane da Guia Penha

6.3 UNIVERSIDADE DE RIO VERDE - FESURV

6.3.1 APOIO ESTRUTURAL E LOGÍSTICO

Profº Claudio Costa Barbosa
Profª Regina Celi Moreira Vilarinho Barbosa

6.4 INSTITUTO DE PÓS GRADUAÇÃO DE GOIÁS – IPOG-GO

6.4.1 ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Jornalista Eula Lobo

6.5 COLETIVO JOVEM DE MEIO AMBIENTE

6.5.1 COMISSÃO EXECUTIVA
Laise Ataides Ribeiro - Coordenação
Natanny Cardoso de Souza

6.5.2 COMISSÃO DE CAPTAÇÃO E GERENCIALMENTO DE RECURSOS
Diogo Damasceno Pires - Coordenação
Rodrigo Martins Moreira

6.5.3 COMISSÃO DE PROGRAMAÇÃO E METODOLOGIA
Thaís Lourenço Cruvinel - Coordenação
Diogo Damasceno Pires
Giivago Barbosa de Oliveira
João Damásio da Silva Neto
Maira Lourenço Cruvinel

6.5.4 COMISSÃO DE LOGÍSTICA E ESTRUTURA
Lais Karen Nascimento Santos - Coordenação
Douglas Miranda
Larissa Carvalho de Oliveira
Profª Cleuza Xavier da Rosa Macedo (NEA/SEDUC)

6.5.5 COMISSÃO DE COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO
João Damásio da Silva Neto - Coordenação
Alex da Silva Fonseca
Camilla Soares Barbosa
Gabriel de Oliveira La'mark
Maíra Lourenço Cruvinel
Tadeu Ribeiro da Costa

6.5.6 COMISSÃO DE FACILITAÇÃO DOS MINI-CURSOS E GRUPOS DE TRABALHO
Adenevaldo Teles Junior
Anselmo Claudino Sousa
Camilla Soares Barbosa
Caroene Braga de Carvalho
Diogo Damasceno Pires
Dionatan Doglas de Souza Naves
Douglas Miranda
João Damásio da Silva Neto
Josiane Barbosa Peres Francisco
Larissa Quinelli
Laura Nery Silva
Luanna Elis Guimarães
Maíra Lourenço Cruvinel
Suzana de Santana Martins
Tadeu Ribeiro da Costa
Thaís Lourenço Cruvinel
Tiago Eder Garcia Rodrigues
Profª Ângela Cicone Pinto (NEA/SEDUC)

6.5.7 COMISSÃO DE RELATORIA
Thaís Lourenço Cruvinel - Coordenação
Adenevaldo Teles Junior
Camilla Soares Barbosa
Celissa Gratão De Moraes
Diogo Cordeiro Gomes
Guilherme de Lima
João Damásio da Silva Neto
Leandro Rezende Souza Junior

7) ANEXOS


7.1 TEXTO DE SUPORTE AOS MINI-CURSOS


Texto de Apoio aos Mini-Cursos: Gestão, Formação e Comunicação
João Damásio da Silva Neto e Thaís Lourenço Cruvinel
Contribuição: Keli Cristine Lemes de Souza

Introdução
Há muitas razões para afirmar que um outro mundo é necessário, urgente e possível. “Precisamos entender que vivemos na era dos limites. O desenvolvimento que não é capaz de incorporar critérios de sustentabilidade, de conciliar as respostas às necessidades do presente com o direito das gerações futuras, não é desenvolvimento. Da mesma forma que não é viável a preservação ambiental que não considera as reais necessidades materiais para alcançarmos o desenvolvimento sustentável.” (Marina Silva)
Vivemos na esperança de construir um mundo melhor, justo, sustentável, e essa visão de futuro aplica-se principalmente em resgatar a confiança nas pessoas, na democracia e na política. Não é simples para nós jovens desvencilharmo-nos da cultura materialista que está dominando a humanidade e excluindo uma grande parcela de nós jovens brasileiros.
 Entretanto, uma nova consciência global está em formação e, para que acompanhemos e participemos ativamente deste processo, precisamos estar preparados em termos de autoconsciência e de aprimoramento das relações nos vários níveis da existência humana. (Rosa Viana, et. al.)
O outro mundo de que falamos pode começar a ser concebido por meio das juventudes. Para tanto é necessário uma atuação organizada, planejada e bem mobilizada que parta da premissa “Pensar globalmente e agir localmente.”
A intenção desse evento é a de fomentar e fortalecer as ações da juventude goiana ambientalista incentivando sua articulação em organizações locais da sociedade civil comprometidas com as questões socioambientais.

PARTICIPAÇÃO POLÍTICA, JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE
Segundo Aristóteles, Política é: “a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na polis) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da polis).” O meio político é, portanto, forma de organização social que trabalha com representações garantindo a ordem.
A citação de Aristóteles retrata amplamente a política ideal que, no entanto, não é vivenciada. Sem dúvida alguma porque há uma falsa democracia, não no que tange ao direito concedido ao povo, mas no cumprimento do dever pessoal de cada indivíduo que é a participação política. Se não participo ativamente da organização de minha sociedade, não posso exigir que ela esteja harmoniosa e atenda minhas necessidades.
A política existe exatamente para ordenar as opiniões, definir e representar toda a sociedade. Todos somos peças-chave no montante da sociedade. Se poucos se envolvem na organização (ou desorganização) da sociedade, outros tantos só blasfemam sem razão.
Há quem relate que isto é velho... coisa de velho: discutir política. “Meu ambiente é aqui e agora!” dizem os jovens. Mas será que gostamos de ser escravos de um processo político que define: o horário em que devemos acordar; as dificuldades que devemos enfrentar no primeiro emprego; as imposições na escola/universidade; as filas, etc.? Com certeza estas assertivas configuram completo desagrado às juventudes.
No que diz respeito, especialmente à juventude, por vezes, descremos do poder de mobilização destes e nos imaginamos viver em um mundo onde os jovens são apáticos e despolitizados, sem noção da realidade e aquém das suas responsabilidades planetárias. Mas por outro lado, nunca antes havia tantas tribos juvenis, com tanta diversidade e pluralidade como agora e também são muitos os espaços e coletivos de ação espalhados entre as juventudes, visto que sua atuação agora é difusa e centrada nas pautas dos seus contextos de vida e da atualidade.
Logo, é cada vez mais urgente o envolvimento e a participação das juventudes nesses processos políticos, visto que esses, sempre carregam consigo sonhos e esperanças de um mundo melhor, em que sua participação, renove e oxigene o ambiente da cidadania.
Mas ainda assim, estamos falando de outro modo de Participação Política, em que a ação, seja ela qual for parta do indivíduo para o coletivo em busca do bem comum e seja um bom começo para a garantia da cidadania plena e construção de sociedades eqüitativas e sustentáveis, em que o respeito pela pessoa humana e pelo ambiente em que vivemos seja o ponto de partida.
Nesse caso, podemos perceber que a partir de simples atitudes, jovens de todas as partes têm se mostrado cada vez mais abertos e dispostos a atuar em projetos e ações, como mola propulsora de grandes transformações. Seja pela prática de intervenções e atividades de sensibilização, possibilitando novas formas de ver e sentir o mundo ou mesmo a partir de suas mudanças de hábitos e atitudes, cada vez mais presentes em nossa época.
As bandeiras de luta são diversas entre a juventude e cada qual leva em consideração o contexto político-social em que se encontra, pode-se afirmar a efetividade de suas intenções, que em geral atingem o objetivo pela qual se propuseram. E isso é um ponto chave, pois é importante ter a noção de que cada tribo juvenil carrega consigo seus preceitos culturais e realidades de vida distintas e que, portanto, suas intenções também podem variar.

Os Caminhos da Organização Social em Rede – Um Novo Jeito de Fazer Política
Novos caminhos têm sido trilhados. Entre as bandeiras juvenis, ganha destaque desde 2003 a causa ambientalista protagonizada pelas juventudes. Esse ano marcou o surgimento dos Coletivos Jovens de Meio Ambiente – “grupos informais que reúnem jovens representantes ou não de organizações e movimentos de juventude que têm como objetivo envolver-se com a questão ambiental e desenvolver atividades relacionadas à melhoria do meio ambiente e da qualidade de vida. Esses coletivos são como redes locais, para articular pessoas e organizações, circular informação de forma ágil, pensar criticamente o mundo a partir da sustentabilidade, planejar e desenvolver ações e projetos, produzir e disseminar propostas, que apontem para sociedades mais justas e equitativas, dentre outras ações e realizações”, segundo “Coletivos Jovens de Meio Ambiente: Manual Orientador. MEC/2005”. Juntamente com outras organizações de juventude e meio ambiente, os CJs compõem a Rede da Juventude Pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade - REJUMA – que envolve diretamente cerca de 600 jovens e suas organizações dedicados a ações socioambientais em todos os Estados brasileiros.
A forma de organização desses grupos é nomeada Organização Social em Rede. Redes são espaços de participação em que todos são iguais. Pessoas e instituições se organizam em redes para trocarem informações, se comunicarem, planejarem projetos, entre outras atividades. Nelas, não há chefia e tod@s podem entrar ou sair quando quiserem. Isso marca a horizontalidade dessas organizações.
 A rede existe por meio da realização contínua das conexões, existindo apenas enquanto houver ligações sendo estabelecidas. Cada indivíduo, ao estabelecer uma conexão, amplia os limites da rede. Ao fazê-lo, permite o estabelecimento de novas conexões com outros pontos, que, com suas próprias conexões, vão empurrando os limites da rede para mais longe à medida que o processo transcorre.
Dessa forma, a rede é um organismo composto de vários outros organismos (membros/pessoas). Por isso, é única e é múltipla ao mesmo tempo. Tem um objetivo e ações comuns, únicas, mas atua baseada na diversidade de seus conectados. Cada membro por sua vez tem a liberdade de fazer múltiplas conexões, aumentando a pluralidade da rede.
Para que a Rede se fortaleça o surgimento de múltiplas lideranças é fundamental. O fato da descentralização como característica-chefe da organização social em rede implica diretamente na existência dessas várias lideranças fazendo com que as ações aconteçam baseadas em acordos e pactos, sem normas ou regimentos pré-definidos de como deve funcionar a rede.

Ferramentas Teórico-Práticas na Educação Ambiental: Empreendedorismo Social e Educomunicação
As redes de Educação Ambiental (EA) conseguem adequar-se bem às características de organização social em redes, pois a horizontalidade tão necessária nestas só pode ser alcançada quando há o respeito pelo indivíduo e pelo meio em que vive. Desta forma, a EA é um processo bastante requisitado para a promoção de  sociedades sustentáveis e a responsabilidade global. A importância dela para a manutenção e preservação do ciclo da vida em todos os espaços sociais depende da capacidade de integração do ser humano com seu ambiente.
A Educação Ambiental (EA) é o despertar para o cuidado com o ambiente e as pessoas. Cuidado com o Cerrado, com o Brasil e com o Planeta. Evidenciados na teia de relações com o econômico, o político, o social e o cultural. Para cuidar é necessário conhecer e re-conhecer a complexidade das re-lações no ambiente em que vivemos, no sentido de entendimento que a EA deve ir além do papel de mudança ambiental, para construir justiça social. (Rosemeire Mateus)
Uma importante ferramenta utilizada pelas organizações verdadeiramente preocupadas com a questão ambiental é o empreendedorismo social que encarrega-se e compromete-se com projetos ou atividades significativas para a sociedade. Ser empreendedor social, portanto é ter postura, comportamento e conjunto de qualidades que vêem possibilidades para provocar mudanças na sociedade.
A missão dos empreendedores sociais não é a geração de lucro, mas o impacto social. Eles são os agentes de transformação no setor social que atuam localmente com vistas ao bem-estar global. São extremamente visionários e pensam sempre em inspirar a sociedade com as suas idéias e como colocá-las em prática. São persistentes e, ao invés de desistir ao enfrentar um obstáculo, os empreendedores sociais se perguntam “como posso ultrapassar este obstáculo?” e seguem com determinação suas respostas.
Empreendedores são inovadores. Eles criam novos paradigmas e são pioneiros de novas abordagens. Isto não significa que criem algo completamente novo. Muitas vezes, transformam algumas ideias já existentes; utilizam a criatividade para aperfeiçoar ou reinventar processos. É um processo criativo e contínuo de explorar, aprender e melhorar.
Outra ferramenta que serve aos princípios da educação ambiental é a educomunicação que, em primeira mão, é a interdisciplinaridade existente entre a Educação e a Comunicação, mas assim como o Empreendedorismo Social não pode ser tida apenas como ferramenta e sim como prática de transdisciplinaridade, onde “Os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo” (Paulo Freire).
O objetivo da Educomunicação é a criação de “ecossistemas comunicativos” em ambientes educativos. “Paulo Freire forneceu uma base teórica sólida para a gestão desses ecossistemas, pois sua teoria dialógica, baseada em colaboração, união, organização e síntese cultural, aproxima-se do conceito de Educomunicação” (Ademilde Sartori e Maria Salete Soares).
A comunicação vem desmistificar a educação elitizada e através dela é possível transformar o ser humano em sujeito de sua própria história na relação dialética que determina uma consciência crítica e transformadora. É a união de dois termos que nunca deveriam ter sido separados, educação e comunicação nos termos sociais, políticos e ambientais.

Considerações Finais
“Evoluímos a ponto de saber como despertar interesse, formar caráter, estabelecer relações e formatar cérebros. Este é o tamanho da nossa responsabilidade. Se pretendemos tratar das transformações que vêm ocorrendo sob a forte influência destes novos paradigmas, não podemos perder de vista o grande agente deste processo transformador. Não estamos nos referindo somente a novas técnicas. Estamos falando de um novo ser humano, do exercício de novas habilidades e competências visando a manutenção da vida na diversidade das suas manifestações. Um ser sustentável.” (Regina Migliori)
O exercício coletivo da constante busca é a característica principal das organizações juvenis. É difícil não nos iludirmos com os caminhos que já estão traçados e que não levam a novos lugares, (Rangel Mohedano). Por isso, o mundo precisa de uma juventude que participe politicamente e empreenda calcada na responsabilidade socioambiental e nos princípios da Educação Ambiental. Participar politicamente não pode se resumir a votar e ser votado, mas deve ser o direito de organizar-se pelo bem social. Esta organização ganha forças nas redes de articulação e têm no empreendedorismo social e na educomunicação que são ferramentas para a efetivação do objetivo da juventude mobilizada: a organização local e global com fins na “ética planetária e na cidadania humanitária” (Edgar Morin).
            
Bibliografia Consultada:

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 18ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1988.
MANIFESTO da Juventude pelo Meio Ambiente contra os Retrocessos na Política Ambiental – VI Fórum Brasileiro de Educação Ambiental. Rio de Janeiro, 22 a 25 de julho de 2009.
MATEUS, Rosemeire Aparecida. Despertar para o cuidado com o ambiente e as pessoas. 2010.
MIGLIORI, Regina. Comunicação sustentável: das redes neurais às redes de relacionamento. Publicado em 2008.
MMA, Agenda 21 e Juventude. Edições nº. 01, 02 e 03. 2007, 2008 e 2009.
MOHEDANO, Rangel. Revista PUC-MG – Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade. 2010.
MORIN, E. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.
SARTORI, Ademilde e Soares, Maria Salete. Concepção Dialógica e as NTIC: A Educomunicação e os Ecossistemas Comunicativos.
VIANA, Rosa Maria et al. Vivência da Paz e Valores Humanos: Ação Transdisciplinar como Caminho
7.2 PRODUTOS

7.2.1 PROGRAMA ESTADUAL DE JUVENTUDE E MEIO AMBIENTE DE GOIÁS

Com base nos Grupos de Trabalho sobre o Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente ocorridos na quarta e na quinta edição do Encontro Estadual de Juventude pelo Meio Ambiente de Goiás, o movimento de juventude e meio ambiente goiano articulará com os gestores das áreas relacionadas às temáticas, a adaptação do texto orientador para construção do programa, de modo a possibilitar a transformação deste em Política Pública.
Segue o texto orientador do debate no V EEJMA-GO.

7.2.2 Documento Orientador para o Programa de Juventude e Meio Ambiente de Goiás

“O jovem cidadão goiano rumo à sustentabilidade socioambiental.”

Introdução
O Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente busca ser um instrumento de referência para que o Governo do Estado de Goiás e a sociedade civil goiana tenham um guia para as ações e políticas públicas de juventude voltadas para a sustentabilidade socioambiental no Estado. Busca-se articular em nível estadual, de forma participativa e coordenada, a Política Nacional de Juventude e o Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente para os próximos oito anos. Assim, este programa encontra-se inserido no contexto da Política Nacional de Juventude, que está alicerçada na criação da Secretaria e do Conselho Nacional de Juventude e no lançamento do Pró-Jovem, fortalecendo o compromisso com ações específicas DE, PARA e COM estes sujeitos sociais.
O Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente se propõe a incentivar e a aprofundar o debate socioambiental com foco em políticas públicas. Um processo de formação dos jovens goianos visando fortalecer os espaços e coletivos de organização destes, para que sejam genuinamente preparados para enfrentar os desafios socioambientais de sua época.
O programa é uma estratégia para a construção de um modelo social sustentável para o nosso Estado. Refletindo as diretrizes do programa nacional, o Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente pauta-se na democracia e participação juvenil no processo sociopolítico estadual.
Seguindo recomendações do programa nacional, este programa estadual fomenta a descentralização espacial e institucional das ações de cunho socioambiental, articulando competências nas esferas estadual e municipal em Goiás, gerando soluções em âmbito local. Assim, recomenda-se a elaboração de programas similares em âmbito municipal.
Ainda seguindo recomendações do Programa Nacional de Juventude e Meio Ambiente, este programa estadual busca promover o diálogo e a integração entre as ações estaduais com o programa nacional, atribuindo-lhes unidade conceitual e pedagógica, fortalecendo o campo da juventude e meio ambiente em todos os níveis.

Público
O Programa adota a convenção brasileira da Secretaria Nacional de Juventude que nomeia:
·        Jovens - Adolescentes (15 a 19 anos)
·        Jovens – Jovens (20 a 25 anos)
·        Jovens – Adultos (26 a 29 anos)

A este público, o Programa acrescenta como forma de articulação e diálogo com outras políticas públicas no âmbito da Educação Ambiental, os adolescentes de 11 a 15 anos por meio da formação, da organização e participação nas COM-VIDAs, de acordo com os princípios do programa.

Missão
Promover o processo de formação e inclusão da juventude goiana em ações socioambientais.

Objetivos
O Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente busca fortalecer os movimentos e as ações de juventude e meio ambiente, valorizando a vontade e capacidade do jovem cidadão em se mobilizar organizadamente para a construção de uma sociedade mais igualitária e sustentável. O programa diz respeito especialmente à participação da juventude neste processo, objetivando assim:
·                    Impulsionar o desenvolvimento integral e sustentável da juventude Goiana;
·                    Promover a cidadania ativa e a cultura juvenil;
·                    Garantir ao jovem goiano respaldo por parte do governo estadual à promoção da cidadania ativa, especialmente à participação da juventude na melhoria da qualidade de vida da sociedade goiana;
·                    Garantir ao jovem espaço público e apoio político para debater questões socioambientais;
·                    Permitir ao jovem participar ativamente da elaboração de soluções políticas e sociais;
·                    Fomentar a cultura de participação política juvenil;
·                    Fomentar a responsabilidade juvenil em relação à melhoria da qualidade de vida, em direção à sustentabilidade socioambiental como pressuposto de um novo ciclo de desenvolvimento para o Estado de Goiás.

Os eixos prioritários para ações estratégicas

A - Impulsionar a emancipação dos jovens goianos;
B - Impulsionar a organização e mobilização juvenil frente os desafios socioambientais de nosso Estado;
C - Fomentar a cultura de responsabilidade ambiental;
D - Fortalecer a participação autônoma e promover a cidadania ativa;
E - Fomentar o desenvolvimento socioambiental e cultural juvenil;

Estratégias de atuação

A – Impulsionar a emancipação dos jovens goianos

Universalizar o acesso e melhorar a qualidade da Educação Ambiental em nosso Estado;

Incentivar permanentemente a Educação Ambiental no sistema de ensino formal – como tema transversal - e não-formal por meio de ações contínuas;

Facilitar a formação de educadores na prática da Educação Ambiental;

Apoiar as iniciativas individuais e coletivas dos jovens pautadas na Educação Popular;

Desenvolver mecanismos para facilitar a organização dos jovens enquanto movimento social;

Democratizar o desenvolvimento tecnológico e as novas formas de comunicação que possibilitem a organização social juvenil;

Melhorar a qualidade de vida dos jovens goianos promovendo o desenvolvimento sustentável;

Facilitar o acesso aos bens culturais da sociedade;

Realizar encontros estaduais de juventude e meio ambiente, possibilitando a troca de experiências e a formação subsidiando as ações juvenis voltadas à questão ambiental;

Criar e manter espaços públicos para o debate de questões socioambientais em Goiás;

Promover a equidade de acesso à Educação Ambiental para que todo jovem goiano tenha a oportunidade de participar do processo de desenvolvimento sustentável em nosso estado.

B – Impulsionar a organização e mobilização juvenil frente aos desafios socioambientais de nosso estado

Fortalecer as redes de apoio à jovens;

Incentivar a utilização das tecnologias de informação e comunicação entre a juventude por meio de ações de capacitação;

Incentivar a criação e fortalecimento de redes de organização e comunicação juvenil;

Apoiar os processos de organização e formação de redes, promovendo o associativismo juvenil em todos os níveis;

C – Fomentar a cultura de responsabilidade ambiental

Fomentar a cultura de responsabilidade ambiental por meio da participação juvenil ativa na busca de soluções para questões socioambientais;

Oferecer programas de Educação Ambiental com foco na responsabilidade social e cidadã, de forma optativa para os alunos do ensino médio;

Criar mecanismos que permitam uma participação direta do jovem na criação de políticas públicas estaduais, incluindo-se aquelas voltadas para o desenvolvimento socioambiental sustentável de nosso estado;

Apoiar o diálogo no desenvolvimento de soluções para os conflitos socioambientais enfrentados em Goiás por meio de audiências públicas;

Fortalecer o desenvolvimento de políticas integradas e descentralizadas de educação ambiental e cidadã;

D – Fortalecer a participação autônoma e promover a cidadania ativa

Promover políticas estaduais de educação que privilegiem o debate de conceitos e práticas relacionadas à noção de cidadania.

Criar programas de educação nas áreas de participação política e cidadania;

Promover a cidadania ativa através do fortalecimento dos canais de diálogo e participação dos jovens;

Estimular o voluntariado juvenil;

E – Fomentar o desenvolvimento socioambiental e cultural juvenil;

Melhorar e ampliar os ambientes juvenis favoráveis ao desenvolvimento da juventude no contexto da sustentabilidade socioambiental;

Promover programas de atenção ao bem-estar socioambiental dos jovens;

Apoiar a produção cultural juvenil;

Promover e apoiar a produção científica e tecnológica de jovens nas áreas de educação e meio ambiente;

Ampliar oportunidades de uso criativo e prazeroso do tempo livre em atividades sociais ligadas à temática meio ambiente e cidadania;

Incentivar a prática de esporte, lazer e cultura em áreas verdes e reservas ambientais.

Desenvolver programas de apoio a criatividade e expressão cultural de jovens;

Direitos e Deveres

De acordo com o texto da Política Nacional de Juventude produzido pelo Conselho Nacional de Políticas Públicas de Juventude em 2006 (pg.50), “certamente para a juventude, educação, trabalho, cultura e tecnologias de informação são básicas para o exercício da cidadania e imprescindíveis para a qualidade de vida.” Assim, o Programa Estadual de Juventude e Meio Ambiente também reconhece que o maior ou menor grau de desenvolvimento socioambiental de uma sociedade está ligado às demandas e conquistas dos direitos humanos universais, incluindo-se aí o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, essencial à sadia qualidade de vida, direito este previsto em nossa carta magna (Constituição da República Federativa do Brasil: Cap. VI, Art. 225). Assim, impõe-se ao poder público e à coletividade o dever de preservá-lo para as presentes e futuras gerações, incumbindo ao poder público “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente” (Constituição da República Federativa do Brasil: pg. 43).
Redação: Tiago Eder Garcia Rodrigues, Maio de 2010.
Revisão e Acréscimos: Thaís Lourenço Cruvinel.
Referências

Constituição da República Federativa do Brasil (publicação de 2006)
Estatuto da Criança e do Adolescente
Programa Juventude e Meio Ambiente – sistematização de propostas, sugestões e encaminhamentos e propostas incorporadas ao documento base do programa
Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA)
Política Nacional de Juventude – Diretrizes e Perspectivas (2006)
Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA)
Programa Nacional para a Inclusão de Jovens (ProJovem)
2ª Proposta de Plano Estadual de Juventude de Pernambuco
Tratado de Educação Ambiental para as Sociedades Sustentáveis e a Responsabilidade Global

7.2.3 EIXO COMUNICAÇÃO: Teatro-Publicitário – Jornal Mural - Video

O encontro teve como um dos produtos do eixo de comunicação a produção de um Teatro-Publicitário que abordou o tema Organizações de Juventude e Meio Ambiente. A intenção foi integrar dois produtos educomunicativos: o Teatro e a Publicidade e Propaganda.
A arte comunica tão melhor que qualquer produto. O teatro possui poder integrador imenso, trabalha texto, imagem, audição e corpo. O corpo fala, o corpo comunica. Valorizar a expressão cênica é o ideal do teatro na educomunicação. Quem gosta de teatro é extremamente expressivo por natureza ou, ao menos, tem a necessidade latente de se expressar. Adotou-se a noção do Teatro do Oprimido, técnica desenvolvida por Augusto Boal, maior teatrólogo brasileiro e reconhecido mundialmente. Essa técnica de total integração via de regra, só é desenvolvida pelos alunos formados pelo CTO – Centro de Teatro do Oprimido, por isso o evento não se apropriou do nome, mas citou-o usando o máximo de referências.
Em relação à publicidade e propaganda sabe-se que existe um preconceito no meio socioambiental. A poluição visual, sonora e o uso excessivo de material que logo se tornará lixo, como panfletos, folders, são as causas dessa postura. A publicidade no meio socioambiental costuma ser uma ferramenta “difronte” – utilizada para promover idéias quase sempre opostas à que se aplica.
O mini-curso buscou desmistificar essa aparente oposição a partir dos conceitos de publicidade sustentável.


Outro produto do eixo de comunicação foi um Jornal Mural do evento.
O Jornal Mural tem um caráter essencialmente pedagógico e exige a liberação da criatividade. Seu intuito é expor algo diferente. O conteúdo não precisa ser essencialmente jornalístico. Ele divulga uma idéia e valoriza o visual.


Produtos audiovisuais são os mais chamativos de todos. E costumam ser bem valorados. Sua produção envolve além de questões pedagógicas e de produção de idéias, o manuseio técnico. Por isso, também foi produzido um vídeo no mini-curso de comunicação, como elemento de sensibilização que permitiu que os participantes se vissem no contexto socioambiental como agentes transformadores.


7.3 MATERIAIS DE DIVULGAÇÃO



7.3.1 CARTAZ



7.3.2 FLYER




7.4 REGISTRO FOTOGRÁFICO
Confira as fotos do V EEJMA-GO no link: http://picasaweb.google.com.br/cjgoias/VEEJMAGO#.




7.5 RELATÓRIO FINANCEIRO V EEJMA-GO
Evento: V ENCONTRO DE JUVENTUDE PELO MEIO AMBIENTE DE GOIÁS
Dias: 30 de junho a 03 de julho de 2010
Cidade/Estado: Rio Verde, Goiás
Local: Universidade de Rio Verde (FESURV)
Público: 60 jovens + parceiros

ENTRADAS
INSTITUIÇÃO
VALOR (R$)
Recebimento de INSCRIÇÕES
200,00
Doações Participantes
(R$ 342,00)
Bolão Copa (50%)
17,00
CJ Aparecida
20,00
CJ Pirenópolis
10,00
CJ Catalão
100,00
Diogo Damasceno
10,00
Tiago Rodrigues
15,00
Gabriel
1,50
Caroline
1,00
Luanna
10,00
Natanny
50,00
Camilla Soares
20,00
Leandro
0,50
Tadeu
50,00
Veridiana
5,00
Rafael
5,00
Diogo Cordeiro
7,00
Suzana
20,00
Insumos Parceiros
Descritos nos Gastos
-
TOTAL
542,00

GASTOS
ITEM
DETALHAMENTO
VALOR (R$)
PASSAGENS AÉREAS E TERRESTRES
Transporte Palestrantes
Passagem área – Regina Migliori (SP/GYN/RV – RV/GYN/SP)
898,23

Passagem terrestre – Rosa Maria Viana (GYN/RV – RV/GYN) – valor doado pelo próprio palestrante – R$ 80,00.
ROSA
Transporte Municípios
Passagens para os CJs Locais. Municípios/GYN/RV + Ônibus GYN-RV – valor aproximado do apoio: 1000,00
SEDUC
Sub-Total
898,23 + insumos
SERVIÇO DE TERCEIROS
Espaço Físico FESURV
Auditório, salas para oficinas, secretaria do evento, espaço para atividades culturais e alojamento.
FESURV
Alimentação
Café da manhã, almoço, jantar (marmitex) e frutas. Apoio Secretaria de Promoção Social por intermédio da FESURV.
Promoção Social – Prefeitura de RV
Reforço - Alimentação
Doação para reforçar o Café da Manhã/ Lanches. R$ 100,00
Ana Gomes
Hospedagem Palestrantes
4 Diárias no Hotel Eldorado
SMJ – Prefeitura RV
Equipamentos
Data Show, Equipamento de Som
FESURV
Som (para atividade cultural)
Cedido pelo Prof. Claudio - FESURV
FESURV
Transporte Local
Combustível 40 litros.
Gilson César
Serviços gráficos – materiais de divulgação + spot rádio
200 cartazes, 5.000 folders + inserções nas rádios de RV
SMJ – Prefeitura RV
Serviços gráficos - certificados
Confecção dos certificados do evento
SEDUC
Serviços gráficos - Crachás
Reutilização de Crachás do NEA/ SEDUC
SEDUC
Banners
Reutilização dos banners permanentes do CJ
CJ-GO
Total
Insumos
SERVIÇO DE TERCEIROS
Recursos Humanos - Pagamento de equipe de organização, palestrantes, oficineiros e monitores
01 Consultor responsável pela área de Coordenação Geral do evento. 1.000,00
 Sem recursos
02 (duas) pessoas da Equipe ao valor de R$ 400,00 cada, que atuarão em todas as etapas, pré, durante e pós-encontro. Total 800,00
 Sem recursos
03 (três) pessoas da Equipe ao valor de R$ 200,00 cada, que atuarão em todas as etapas, pré, durante e pós-encontro. Total 600,00
 Sem recursos
08 (oito) pessoas da Equipe ao valor de R$ 100,00 cada, que atuarão em todas as etapas, pré, durante e pós-encontro. Total R$ 800,00
 Sem recursos
01 profissional da área para toda a produção de artes gráficas do evento
 Sem recursos
Total
-
GASTOS GERAIS






Gastos Extras


Alimentação da Equipe (pré-evento)
50,00
Reembolso Laíse (Telefone)
50,00
Reembolso Giivago (telefone, etc. pré-evento)
50,00
Reembolso Thais (gastos estrutura org. pré-evento)
50,00
Gastos transporte SEMIRA (encontro de facilitação RV)
50,00
Articulação pré-evento – encontro equipe de organização em RV. Alojamento e Alimentação, por intermédio da Prof. Maria Isabel
Col. Est. Martins Borges
Encontro de Formadores (Goiânia).  1000,00
RECID/ NEA-SEDUC/ Esc. Do Saneamento
Transporte Locomoção Equipe (GYN-RV – RV-GYN) – autorização de viagens - diversas ocasiões. Intermédio Rodrigo (AGR) + Viação Uberlândia
AGR
Total
200,00
7.5 Material de Consumo
Papelaria
Itens de papelaria para as oficinas. Reutilização de folders que sobraram e de outros materiais de eventos anteriores.
CJ-GO / SEDUC/ FESRUV
TOTAL DE GASTOS DO PROJETO
1.142,23





Resumo:

Entradas: R$ 542,00
Gastos: R$ 1.142,23
Saldo Negativo: 600,23

OBS: Os demais gastos foram cobertos através de insumos, pelos parceiros do CJ, durante o V EEJMA.


8) OUTRAS INFORMAÇÕES


§      e-mail: cjgoias@gmail.com
§      Blog do evento: http://eejma-go.blogspot.com/

9) LOGOMARCAS



Realização:


Parceria: